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De modo geral, podemos compreender o esgotamento sanitário como um sistema utilizado para realizar o tratamento e a destinação final dos esgotos que são gerados no dia a dia da população, de forma adequada e correta no ambiente. Assim, o esgoto pode ser considerado como toda água eliminada quando abrimos uma torneira da pia ou do chuveiro, ou acionamos a caixa de descarga.

O esgotamento sanitário possui um papel importante na redução da mortalidade infantil e na diminuição dos casos de doenças como a diarreia e vômitos, assim como na redução da degradação e poluição dos recursos hídricos, que se tratando de Miracema do Tocantins, sabemos que é uma região muito rica em rios, córregos e tem uma área considerável de solo hidromórfico, ou seja, um solo rico em água e umidade, por está banhada pelo Rio Tocantins, Sussuapara, Providência, Saltinho, Correntinho, Landi e tantos outros rios e córregos.

Diante destas informações e de sua importância, é necessário, portanto, que haja o tratamento dos esgotos domésticos e industriais, pois caso isso não aconteça, o seu lançamento no meio ambiente pode poluir rios e fontes de água, afetando os recursos hídricos e a vida das plantas e dos animais e, ainda, causar grandes danos à saúde da população por meio de transmissão de doenças. Todavia, se o seu município não possuir rede coletora de esgoto não se preocupe, você pode fazer sua parte por meio do sistema de fossa séptica.

Fossa séptica se trata de um sistema de tratamento de esgoto sanitário que ocorre em domicílios. É uma unidade que atua química e fisicamente nos dejetos. Ela atua purificando a água vinda dos vasos sanitários para ser devolvida ao meio ambiente com o mínimo de impacto ambiental. Portanto, a fossa séptica é uma estrutura importante e que possibilita a qualidade de vida de muitas pessoas, incluindo ambientes residenciais e comerciais.

Desta forma, cabe a cada um de nós cidadãos e cidadãs, cobrar dos nossos representantes políticos, mais investimentos em saneamento básico e redes de tratamento de esgoto. Contudo, essa responsabilidade não é exclusiva do poder público. Todos nós devemos fazer a nossa parte, começando pelo descarte adequado desses resíduos, evitando que os mesmos fiquem a céu aberto e passiveis de gerarem doenças.